13/01/08

Mulheres que lêem são perigosas

Um querido amigo - um querido amigo? - sim, um queridíssimo amigo, oferereceu-me, pelo aniversário, um livro com o título deste post. Na página 147 encontra-se esta fotografia de Marilyn a ler Ulisses. O texto que acompanha a fotografia de Eve Arnold, reza assim:

«A pergunta é quase inevitável: "Ela leu ou não leu?" Marilyn Monroe, a sex symbol loura do século XX leu o Ulisses, de James Joyce, um ícone novecentista da cultura intelectual e o livro que é para muitos o maior romance moderno, ou estava apenas a fingir?
Porque, como atestam outras imagens da mesma sessão fotográfica, é o Ulisses que Marilyn a ler aqui.
Richard Brown, um professor de literatura, quis tirar o caso a limpo. Trinta anos depois da sessão fotográfica, escreveu à fotógrafa, que devia saber a resposta. Eve Arnold respondeu que Marilyn já estava a ler o Ulisses quando se encontraram. Marilyn tinha afirmado que lhe agradava o estilo do livro; que o leria em voz alta para o compreender melhor, mas que era difícil. Antes da sessão, Marilyn estava a ler o Ulisses enquanto Arnold preparava a película. E Foi assim que ela foi fotografada. Não precisamos alimentar a fantasia do professor e imaginar que Marilyn continuou a ler Ulisses, se matriculou numa faculdade e abandonou a sua vida de estrela de cinema para aprofundar os seus conhecumentos acerca de Joyce e que, já como professora reformada, recordou os dias fascinantes da sua juventude. Mas podemos seguir os conselhos do professor e ler o Ulisses como Marilyn fez: não de seguida, do princípio ao fim, mas episodicamente, abrindo o livro em páginas diferentes e lendo pequenos trechos. Talvez chamássemos a este modo desorganizado de ler o "método Marilyn". Seja como for, o professor Brown recomenda-o aos seus alunos.»

Intimação à TMN

Se retiram este genial anúncio da TV - o meu preferido -
eu mudo da TMN para a Optimus!

Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...
Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...
Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...

Está divino!
Delicioso!
Tão bem disposto!




TMN - 3 Reis Magos

10/01/08

Constatação

Ontem, às duas da manhã, os pássaros que vivem na árvore em frente à casa onde eu moro, estavam com insónias. Ou o dia lhes correu muito bem e festejavam. Cantavam como se fosse primavera e, a àrvore quase despida, estivesse coberta de verde.

09/01/08

Taxi...


Quando se trata de apanhar um taxi no meio da rua, geralmente, nunca me acontece como nos filmes! Bem que estico a mão, o pé e nada! Nunca aparece um disponível, logo ali! A primeira vez que me aconteceu, pasmei. E ainda não sabia que estava para pasmar muito mais. Foi em Lisboa. Olhei para o lado esquerdo, estiquei a mão e o taxi parou logo ali. Esse dia foi de filme. Tão de filme que o motorista desse mesmo taxi foi detido 15 minutos depois! Assim, tipo sair da viatura à força e mãos atrás das costas! Dois carrros de polícia um taxista e eu... e eu incrédula a pensar que era para os Apanhados. Eu à procura de uma câmara, para dizer, com um adeus envergonhado, "isto é só a brincar, mamã! Não te aflijas!!!" Mas era a sério. O polícia a mandar-me sair do carro. Saia, saia. Desculpe o incómodo. Mas saia. Que corria perigo... e eu a sair, atónita a pensar porquê a mim e a responder-me, como sempre, porque sim. Se não fosse a ti era a outro qualquer! Entretanto o Pendular já teria partido e eu rua Augusta fora, ou rua do Ouro ou outra qualquer, por ali fora. A pensar, a beliscar-me. À beira de um ataque de nervos. Nesse dia, lembro-me claramente, contra todas as previsões, cheguei ao Porto de avião! Foi, talvez, há cinco anos.

Isto para registar, imaginem só, que ontem, em Lisboa, pela segunda vez na vida, estiquei a mão, como nos filmes, e o taxista parou de imediato.Passados 15 minutos, nenhum carro da polícia nos perseguia e, o motorista, não foi detido. Nem eu ía para Santa Apolónia. Ontem, entrei no taxi para fazer uma viagem um pouco maior. E o taxista ouvia Antena 2. E perguntou se aquela música me incomodava? E eu, que não, que não, que até lhe agradecia. Que gostava. E ele a falar de música clássica. A mostrar-me, com delicadeza e certa timidez os seus discos de música clássica e a falar de Mozart. Com sabedoria. E a perguntar-me se podia pôr um disco, já que eu gostava...e se podia pôr mais alto. E eu que sim. Que podia. E a música toda dentro do carro, os vidros fechados e cristalinos. E Lisboa lá fora, aberta, carregada de gente em trânsito...como eu. Como nos filmes...

07/01/08

BOM ANO para todos!


Que o novo ano traga muitos dos vossos sonhos realizados!
E, não estranhem a imagem que ilustra os meus votos! Não se trata de lógica da batata! Não!
Andava eu à procura de ilustrações apelativas para vos desejar bom ano e descubro que 2008 é o ano internacional da batata! E também o ano Internacional do Planeta Terra!
(portanto, nada de sonhos que não sejam ecológicos!)
E, ainda, o ano de cada um! O meu, o vosso...! Façamos por isso! Haja saúde!
(vou mesmo em direcção aos 40! Deve ser disso! Eu dantes não pensava tanto em saúde...na possibilidade séria de me faltar! e percebo melhor, agora, a "arrogância" de, aos 20, me sentir imortal)