13/01/08
Mulheres que lêem são perigosas
Intimação à TMN
eu mudo da TMN para a Optimus!
Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...
Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...
Fui triplicar o saldo da minha tia a Marrocos...
Está divino!
Delicioso!
Tão bem disposto!
10/01/08
Constatação
09/01/08
Taxi...
Quando se trata de apanhar um taxi no meio da rua, geralmente, nunca me acontece como nos filmes! Bem que estico a mão, o pé e nada! Nunca aparece um disponível, logo ali! A primeira vez que me aconteceu, pasmei. E ainda não sabia que estava para pasmar muito mais. Foi em Lisboa. Olhei para o lado esquerdo, estiquei a mão e o taxi parou logo ali. Esse dia foi de filme. Tão de filme que o motorista desse mesmo taxi foi detido 15 minutos depois! Assim, tipo sair da viatura à força e mãos atrás das costas! Dois carrros de polícia um taxista e eu... e eu incrédula a pensar que era para os Apanhados. Eu à procura de uma câmara, para dizer, com um adeus envergonhado, "isto é só a brincar, mamã! Não te aflijas!!!" Mas era a sério. O polícia a mandar-me sair do carro. Saia, saia. Desculpe o incómodo. Mas saia. Que corria perigo... e eu a sair, atónita a pensar porquê a mim e a responder-me, como sempre, porque sim. Se não fosse a ti era a outro qualquer! Entretanto o Pendular já teria partido e eu rua Augusta fora, ou rua do Ouro ou outra qualquer, por ali fora. A pensar, a beliscar-me. À beira de um ataque de nervos. Nesse dia, lembro-me claramente, contra todas as previsões, cheguei ao Porto de avião! Foi, talvez, há cinco anos.
Isto para registar, imaginem só, que ontem, em Lisboa, pela segunda vez na vida, estiquei a mão, como nos filmes, e o taxista parou de imediato.Passados 15 minutos, nenhum carro da polícia nos perseguia e, o motorista, não foi detido. Nem eu ía para Santa Apolónia. Ontem, entrei no taxi para fazer uma viagem um pouco maior. E o taxista ouvia Antena 2. E perguntou se aquela música me incomodava? E eu, que não, que não, que até lhe agradecia. Que gostava. E ele a falar de música clássica. A mostrar-me, com delicadeza e certa timidez os seus discos de música clássica e a falar de Mozart. Com sabedoria. E a perguntar-me se podia pôr um disco, já que eu gostava...e se podia pôr mais alto. E eu que sim. Que podia. E a música toda dentro do carro, os vidros fechados e cristalinos. E Lisboa lá fora, aberta, carregada de gente em trânsito...como eu. Como nos filmes...
07/01/08
BOM ANO para todos!
18/12/07
Confidências
Comprei outra, igual, para a minha M.
Tenho de esperar que cresça mais um pouco.
Porque acredito:
todas as meninas deviam ter uma caixa de música.
É assim que começa a história que comecei a escrever-lhes.
Lista de compras de última hora
Obrigada, 3 vezes obrigada
Isto tudo para agradecer à fantástica equipa do INEM que me transportou ao hospital.
No trato e no sentido de humor.
Obrigada!
29/11/07
"Mafaldinho" ou o meu sobrinho filósofo...
Feliz aniversário
Conversa de surdos...
Ao fim da papelada tratada e ao balcão da empresa de aluguer de automóveis, a funcionária, pergunta:
- Qual deles prefere? o fgh; o xct; o fhk ou o xpto?
Ela, com a expressão mais incapaz do mundo:
- Escolha. Eu se sair daqui num carro vermelho, pensarei que saio de ferrari...
- Estou a ver...acompanhe-me, por favor.
......
No percurso, até à garagem.
- Que carro conduz, habitualmente?
- Um Fiat.
- Qual?
- O meu.
- Estou esclarecida.
22/11/07
Convite
um novo livro que amo
20/11/07
A única verdade absoluta
fazem-no com o coração
é no trajecto p´ra cabeça
que se perde a informação
in O cheiro da sombra das flores, João Negreiros
16/11/07
Está sendo bom. Muito bom.
Uma quê?!
Revista da MPF – Menina e Moça, 1948
A historiadora Irene Flunser Pimentel traça-nos a história deste movimento, obrigatório para mulheres dos sete aos catorze anos, através do Boletim do MPF e mais tarde da revista Menina e Moça, veículos de transmissão dos valores e comportamentos ditados pelo regime salazarista.
Ao folhearmos estas páginas, deparamo-nos com raparigas fardadas de bandeira em punho, lições de lavores e trabalhos manuais ou outros afazeres da vida doméstica, indicações sobre o fato de banho oficial com decote pouco generoso e saia não muito curta, lemos textos sobre a atitude a ter em casa com o marido, conselhos sobre livros fundamentais e outros proibidos aos olhos destas jovens e aprendemos as virtudes dos grandes heróis nacionais como D. Filipa de Lencastre ou o Santo Condestável.»
08/11/07
Jazz em Guimarães
Começou hoje - PHAROAH SANDERS - e termina dia dia 17. A imagem deste ano não é esta mas está muito bonita. Para mim, das mais bonitas dos últimos anos! O programa? A não perder! Aqui, vendem-se os bilhetes. Ainda voltarei mais noites. Mas gostava de não faltar a 16. AHMAD JAMAL. Mesmo, mesmo a não perder!
Coisas de mulher...
06/11/07
Tão feliz?
05/11/07
Coisas que nos marcam...
30/10/07
Ele deixou de fumar... em 1983
Como sabem, as aventuras de Lucky Luke terminam com ele, montado no seu cavalo, em direcção ao sol poente, ao som da canção
Deixar de fumar... eis a questão...
22/10/07
Ando apaixonada por este CD...
Amanhã, a caminho de Lisboa, vou gastá-lo mais um bocadito, ai vou, vou...
Gracinha... Obrigada!
Motivos há imensos.
Sobra-me o espanto.
Histórias. O tecto do meu quarto está lotado.
De repente, Viseu, Lisboa, Luanda.
O mundo ficou sem fronteiras. Para uma galaico-duriense,
agarrada à meseta de afectos.
E não pensem que não sei o que são terramotos. E sismos.
Sei bem. Não sei, se sei de sobra. Mas sei bem.
E sei o que é pegar na régua e no esquadro. Outra vez.
São 200 anos. É muita vida. E às vezes sinto-me cansada.
Eu de suplemento na mão, a desfolhá-lo,
em vez de o pôr no lixo, como sempre.
Espaços & casas ou vice-versa. Ou nada disto.
Casas em Lisboa em páginas de jornal.
Eu de marcador a fazer círculos à volta dos anúncios.
Eu a fazer e a não estar a acreditar no que fazia.
Eu a perceber que às vezes não acreditamos no que fazemos mas fazemos.
E fica feito. Eu a fazer analogias, a desviar-me do cerne da questão.
E os anúncios, tantos. E a faltarem-me as ruas, as zonas. Sei lá onde fica isto.
Eu, entre a luz e o granito. E o granito como retrato e a luz como estímulo.
Eu a telefonar. A perguntar por preços, voz segura. Coração trémulo.
Mas a perguntar. Como se nunca tivesse dito não a Lisboa. Convicta.
Eu a pesquisar na net. À procura de Luanda. No Belas Shopping.
Eu tentada. Já no avião. Nas nuvens.
Com vontade de regressar e ainda não tinha saído do sofá.
Eu a fazer contas e a apagar o sorriso dos meus sobrinhos do quadriculado do caderno. A sentir os xis-corações.
Os seus braços a crescerem à volta do meu pescoço.
Deixa-te de ser lamechas. Vá. Deixa-te de tretas.
Vai ser muito bom. E mesmo que não fosse.
Não podes ficar aí de braços cruzados, a ruminar.
Logo agora que eu começava a gostar de certas rotinas e a gostar de quem gosta de certas rotinas.
Logo agora que a Sra. Zulmira sabia os dias em que eu podia beber o café com a nata. Boa hidro, menina. E abria o sorriso. Deixe as calorias na água.
Logo agora que eu sabia que saindo de casa às 8.25 em ponto, não tinha de correr a passar o túnel, para ouvir os Sinais. Logo agora que...
Não vale a pena ruminar. Mas há imagens que insistem.
Acontecem em minutos e repetem-se uma vida.
O pisa-papéis, pesado, precioso, na cabeça do Sr. Manuel.
O pisa-papéis inteiro na cabeça do pisa-mansinho
que queria ir a Nova York mas não sabia falar inglês.
Como foste capaz?
A mercadoria do contentor por conferir. A recusa da assinatura.
Ò dra. não assina? Isso vai dar problemas. E deu.
A gajita de 26 anos a chamar-te demasiado educada. Como se fosse um insulto.
A dizer-te que era preciso ter tomates. Como se fosse um requisito.
E tu, polida, a dizer que tomates, tomates, tem quem recusa uma pipa de massa à porta de casa. Que - perdão - tomates, tomates, tem o Sr. Manuel, que levou com o pisa-papeis do Dubai nas trombas e nem chiou. Cambaleou. A sangrar. Pingas de sangue no mármore. Atrás de si. E depois, no Jaguar.
Surreal. Não havia muito mais por onde escolher.
A choradeira dentro do Focus. Estrada fora.
Não imagino como vai ser.
Não imagino. E até imaginava.
Mais uma história banal.
A tentação, à flor dos lábios.
Voz alta, dentro do carro.
Porquê a mim?
Poupa-me. Por favor.
A ti, porque sim, porque se não fosse a ti, era a outra qualquer.
E depois, de repente, já perto de Lisboa ou Luanda, aconteceu.
O coração, feito casa de muito movimento.
Alfândega de novas mercadorias.
Voltado para o Douro, feito cais de afectos.
O granito como retrato, a luz como estímulo.
Como se houvesse milagre.
01/10/07
O importante é que a marca tem gosto! Muito bom marketing. Muito bom!