
Está de súbito o dia clareado
Porque já cai a chuva minuciosa.
Cai ou caiu. A chuva é uma coisa
Que sem dúvida ocorre no passado.
Quem a ouve cair vê recuperado
Esse tempo em que a sorte venturosa
Lhe revelou uma flor chamada rosa
E a curiosa cor do encarnado
Esta chuva que vai cegando os vidros
(...)
(excerto de um soneto de Jorge Luis Borges. Dedicado à Claudia Sousa Dias. Pelo magnífico tecer sobre um dos meus autores de eleição)
3 comentários:
Esta minha querida Maria é qualquer coisa de fora de série!
Não tenho palavras...
Fiquei muda e de boca aberta!
Beijo
CSD
o dia clareou... e a chuva continua, está lá fora, e bate no vidro e vou percorrendo com os dedos as gotas que se vão desenhando.
Lindo Maria.
adorei a imagem.
Enviar um comentário